terça-feira, 1 de julho de 2008

Diário de um idiota...

Sabe porque idiota?
Imagine ...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ai, eu num tô não!
Que coisa...

Agora, vomita em cima de mim tudo o qeu você sente ... vai ...
Eu preciso fingir que não sinto nada!
porque sou santo e sou de Deus, pela misericórdia divina, eu não mereço!
E porque diabos eu tenho qeu me fazer de santo?


Crie lordose!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Suposição ...

Suponhamos que nada valha a pena.
Suponhamos que o amor seja só enganação
Suponhamos...

O que sentimos?
Porque?

Porque é preciso sofrer para reconhecer que se ama algo ou alguém?
Não entendo como algo superior nos condenaria a esse legado sentimental.

quinta-feira, 20 de março de 2008

O carregador ...


A solência da solenidade, de um dia. De um dia de sol latente lavando a testa de suor suoso e salgado. A testa, onde pousada está a massa que administra o eu, no mais Eu profundo de mim, onde o suor se processa em um processo que se testa na agiliade em que a mão a testa testa o grude aderente do suor.

Caminhando por um caminho pedreguento, de pedras ponderadas ao poente de uma vã saída existente do eu que testa a vida, suada e trabalhosa. O trabalho ardiloso de uma existência, como o sol que ardendo a essência do eu sobre o sol se põe, se bota, se mostra ... é o trabalho de achar justo a vida, onde nada ha de haver, em mais um perdido rumo pedroso de pedras angulares, que eu mesmo coloquei em meu caminho.

Sobre a luta da labuta ardida.
Sobre a mesa da pobreza encontrada, pois não a fiz por fazer ao nada. Lá ela estava quando eu vim ao mundo. Tome o rumo de um dia ensolarado, como o sol que está bem longe, ao lado, ladeira abaixo enquanto a caixa se torna mais pesada a cada passo que caminha ao acaso de um caso que me gerou, pois sou o que vim pra ser, sem poder escolher, sem poder ser o ser que dentro de mim me sou.

Sou condenado ao que sou por fora, pelo destino, por hora, quero a vida pra viver sabendo sem saber o que quero pra ter agora. A hora arrasta a vasta aurora que alaranja a laranja do sol, que fora da órbita gira fora da minha mira que visa a mirao chão onde pouso meus olhos. Não me ergo para vê-la porque a bola está onde mora, longe a minha mão calejada de caixas a serem carregadas pra na mesa botar o pão. A bola está em outra realidade, real pra ela, mas fora da verdade que vivo pra buscar e busco sem achar.

Um pingo de suor pinga. Pinga. Pinga. Pinga outro e outro pinga. Na pinga o pingo de suor vira alegria, pois já acabou a laranja do dia. Dia que diariamente se repete em repetições repetitivas que não mudam porque mudar é pra quem tem o que ter e o que tenho e saber, sem saber, que nada sou.

A caixa me pesa a cada dia, me pesa uma nova alegria de saber que ainda a sinto pesar sobre meu ombor ondulado e esguio, sem o qual o dia não se levantaria pra mim. Nada na caixa levo pra casa, onde por hora se passa a tragédia da espera daquilo que estará sobre a mesa, sem a qual onde quer que eu esteja, sem motivo pra ser estou. Pois bem, a mesa é minha razão. Não que a razão a tenha sobre meus ombros, ou sobre minha boca, ou sobre minha vida... mas sobre meu estômago. Sou atônito. A ele, meus ombros pegam a caixa pra da caixa vir depois o pão, que à mesa apoiará e a luz da laranja alumiara para que a agunia se vá por mais um dia pra amanhã, voltar como sei. Tudo o que sei.

E o suor então, pinga. Como gotas de uma vida que responde a vida que vem e ai valendo a verdade do que traz consigo. A verdade da sabedoria de nada saber do que se sabe, pra ser mais fácil aguentar. Colocando em caixas vazias as sensações sentidas e os sentimentos sabidos por uma eterna inverdade contada pra acalentar a saudade que sente-se do pão. O caminho se ensolara denovo. É o antigo novo mostrando o caminho pra se saber se se será amanhã.

Todo dia uma nova caixa pra cima e pra biaxo, acho que a caixa de coisa vai, sem saber, como eu, eu acho, trazendo o que não é dela. Mas ela, não eu, eu acho, daquilo que me valho não carece além que meu ombro empreste pra mais uma vez cumprir seu destino, também não escolhido.

Ela e eu somos o que não escolhemos. Ela, matéria morta, sem vida, mas com utilidade, leva o qeu não é seu. Eu, só mudo que acho, que algo sei, sem saber se é fato, que sou matéria viva.


Roberto Donadelli
20/03/2008

domingo, 9 de março de 2008

Minha mãe é quem sabe das cosias...


A cidade tem mais gente do que eu poderia imaginar!
A gente só vê o que quer.
A gente só ouve o que nos convém.
A gente só faz o que nos agrada ...
Mas, o outro ... também.
Viva a vaidade da individualidade!
Quanta gente tem nessa cidade.
Quantas opiniões.
Quantas vidas diferentes, com experiências diferentes, com caras diferentes, com jeitos diferentes, com rostos diferentes, com pensamentos diferentes, com bens diferentes, com vontades diferentes ...
E a única vontade que tenho é ...
Bem, achar uma destas cabeças para aqueles minhas idéias.
Né ...

domingo, 2 de março de 2008

Terapia intensiva para o estômago ...


Ahhh...

Alimento da alma
O estomago que grite ... ele resiste!
Mas, a alma adoenta o corpo se não é alimentada

Deglutamos, pois, um lanche de cubos inofensivos que nos faça acordar do sonho que é a realidade, e entrar na verdade da mentira, no sonho, que é real.

Temos a ilusão de que precisamos ocupar plenamente nosso tempo pois, caso contrário, parece que nossa vida não tem um pleno sentido. Mesmo que a ocupação do tempo se dê fazendo nada. O nada é algo, para nós. Percebamos, então, que a verdade é que isso fazemos para não nos confrontarmos com a crua realidade de nossa vã existência. Para que evitemos nos ver diante da realidade da insignificância ... precisamos fazer, pois, senãop percebemos que o que somos é o NADA.



E como isso acontece pra mim?
TAP - HILL ...
SHUFFLE ...
STOM!
Minha vida.

Preciso dos meus pés e dos meus joelhos.
Eu choro só de me imaginar sem poder dançar ou atuar ...
Pois, assim, eu ve veria como um nada (ainda que apenas sobre meu conceito).


(Foto minha mesmo, by Iuri Stocco)

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Proximidade...

As mãos se procuram ...
Os braços de tocam ...
Os olhos se buscam ... e ao se encontrarem, se esquivam.
Os palavras saltam ao ar, mas, o ouvido procura aquilo que se quer ouvir.
Isso não acontece.
As promessas vão e vem no habismo do desejo.
Diz o que quer. Fala o que quero ouvir.
E, a diastole se interrompe na espera de uma verdade ideal.
Ideal, mas não prática.
Porque o desejo acontece, não se explica.
Quando é explicado, já deixou de ser desejo e virou mais uma teoria.
Uma utopia dos sentimentos.
E, perdido no querer, querendo evitar, querer-se-à o outro.
Aquele que não se pode ter.
Porque é o outro, e não algo teu.
E Platão o explicaria, com sua teoria sentimental ...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Coisas da vida...

Pois é, uma das coisas da vida é a expressão.
Expressar-me-ei, oras pois.

Não estou cego para a realidade, mas cético para o que é real.
Afinal, a vida só é complicada porque precisamos convencer a nós mesmos de que não se trata de algo efemero e vazio. O nosso problema é a falta de ação. E a ação é a mediação de nossos problemas.

Ufa...
Muito por hoje.

Primeira manifestação aqui. Espero que não seja tão paradinho quanto meu fotolog. Espero que aqui comentem com mais frequência. Mas, se não comentarem, ou sequer lerem o que me dou ao trabalho de dedilhar em plástico negro grafado em relevo branco, ao menos terei tirado de mim algo com o que não poderia compactuar em deixar no âmago da minha existência: meu "eu" mais superficial.

Contraditório?

Bem vindo a minha mente.