sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Proximidade...

As mãos se procuram ...
Os braços de tocam ...
Os olhos se buscam ... e ao se encontrarem, se esquivam.
Os palavras saltam ao ar, mas, o ouvido procura aquilo que se quer ouvir.
Isso não acontece.
As promessas vão e vem no habismo do desejo.
Diz o que quer. Fala o que quero ouvir.
E, a diastole se interrompe na espera de uma verdade ideal.
Ideal, mas não prática.
Porque o desejo acontece, não se explica.
Quando é explicado, já deixou de ser desejo e virou mais uma teoria.
Uma utopia dos sentimentos.
E, perdido no querer, querendo evitar, querer-se-à o outro.
Aquele que não se pode ter.
Porque é o outro, e não algo teu.
E Platão o explicaria, com sua teoria sentimental ...

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