quarta-feira, 24 de abril de 2013

DICAS DOS RECEPCIONISTAS DE HOTEL

1º Ainda não sabe seu CEP? Aprenda! Nosso sistema preenche automaticamente seu endereço se colocamos o CEP correto. Isso economiza muito nosso tempo.

2º Sim, você precisa preencher todos os campos do cadastro do hotel. Até você entrar pela porta do hotel você não existia na nossa vida e precisamos, pelo menos, saber dados básicos sobre quem hospedaremos.

3º Não batuque no balcão da recepção! Nos deixe trabalhar em silêncio e concentrados que todos dormirão melhor - nós, e você também!

4º Como recepcionistas, nós conhecemos todos os quartos do hotel: os bons e os "nem tanto". Se você for chato ou ignorante comigo durante seu check in, onde você acha que dormirá?

5º Meu trabalho é ser legal durante seu check in e te dar um bom quarto. Eu faço isso porque sou pago para tal. Agora, se você quer um quarto bem legal e um ótimo atendimento, seja simpático comigo - sempre trabalhamos na base da reciprocidade.

6º Não, eu não sinto prazer em fazer sua estadia conosco infeliz. Veja se não é você quem está criando tempestade em copo d'água.

7º Entenda, um hotel não é uma instituição de caridade e se você não pagar sua conta, quem terá de pagar sou eu! Portanto, se eu disser que o pagamento ou a pré-autorização é na entrada, acredite, é na entrada!

8º Bufar, reclamar, batucar com o cartão de crédito no balcão não tornará seu check out mais rápido nem sua conta mais barata.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Novo Papa...

Data de escolha do novo Papa: 13/03/2013
Não sou muito de acreditar em teorias de conspiração, mas, achei algumas coincidências bem legais:

Data de escolha do novo papa: 13/03/13
1+3+0+3+2+0+1+3 =  13

13+3+2013 = 2029  
2+0+2+9= 13


Cerco, captura e perseguição de templários inicia-se em: 13/10/1307
Morte de Jacques Demolay: sexta-feira, 18/03/1314 - de onde surgiu o mito sobre a "sexta-feira 13" ser um dia negativo.
Bula papal Vox in excelso, que extinguia a Ordem dos templários: 03/1312

 Os templários, após o "fim" de sua ordem, decretado em 1312 pelo Papa Clemente IV e pelo Rei Felipe o Belo, se espalharam pelo mundo. Grande parte deles foi absorvida pela Ordem de Cristo - Os jesuítas.
Os votos dos jesuítas são: obediência, pobreza e castidade.
Os votos dos templários eram: obediência, pobreza, castidade e defesa dos lugares sagrados.

Profecia de São Malaquias (escritas com sutilezas) previam que o último pontífice da igreja, antes de sua destruição, teria o nome de Pedro. O novo papa se chama Francisco, em homenagem a São Francisco. Mas, São Francisco de Assis, jesuíta, se chamava Giovanni di Pietro di Bernardone.

Os templários, após perseguições, mortes e a aparente dissolução de sua ordem (que espalhou seu membros em diversas outras ordens - RC, .'., Jda, etc) prometeram vingança contra os que a eles fizeram mal, incluindo o fim da igreja.

Coincidências interessantes... mas, as vezes são só coincidências mesmo!

sábado, 5 de janeiro de 2013

SE MEU FACEBOOK FALASSE...

Hoje meu facebook perguntou no que eu estava pensando. Eu respondi:

Eu estou bem, facebook, obrigado. Não sei se alguns dos meus amigos estão. Eles parecem ter transformado seus perfis das redes sociais em campeonatos de felicidade, onde vence quem fizer mais inveja (mentalmente canalizada como "inveja branca") ao outros por todas as coisas maravilhosas que lhes acontecem. Tem uns até que falam que tudo está perfeito, maravilhoso! E pra eles tudo é sempre tão feliz, perfeito, feliz, feliz, feliz ... que até me sinto culpado por meus momentos bucólicos de reflexão onde penso na efemeridade da minha existência e na angústia da minha humanidade. Não sei, facebook, mas acho que estão exagerando na fluoxetina ou nas suas projeções de "Eu (self) social ideal"; ou pior: eles podem mesmo estar apáticos aos problemas alheios e indiferentes aos males do mundo. E você facebook, no que está pensando agora?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ATÉ QUE PONTO "MORRER" NÃO É, NA VERDADE, "SE MATAR" ...

Endossando o momento "filosofia",estava eu acá pensando: até que ponto a gente não se mata, além do pouco que se morre a cada dia? Confuso, não? Bem, a ideia me é mais simples: nós normalmente morremos um pouco a cada dia (ou vivemos; depende do ponto de vista).  A questão é o quê e quanto nós fazemos diariamente para nos matar. Anda comendo muita gordura? Tá se matando! Fuma? Tá se matando! Bebe excessivamente? Tá se matando!

O que acho mais interessante é a visão religiosa sobre o ato de "se matar" que é tão superficial quanto tantos outros conceitos advindos de dogmas. Religiões como o judaísmo ou o espiritismo condenam, cada um da sua forma, o ato de retirar a própria vida. Se uma pessoa se suicida, sendo judeu, não poderá ser enterrado em solo sagrado - nos cemitérios judeus. Se uma pessoa tira a própria vida, no conceito espirita, passará a ser um espirito perdido, revoltado e sem luz. Um suicida católico, até pouco tempo, não tinha direito a missa de 7º dia.

Mas, até quando uma cirrose causada por excessos alcoólicos não é um suicídio? Até que ponto o ato de fumar também não é um suicídio diário? Morrer por câncer nos pulmões, quando causado pelo tabagismo, não é também uma forma de suicídio? A cada dia temos uma pequena morte. Mas, o cuidado da vida deve ser em tentar diminuir nossos pequenos  passos ao suicídio.

Ainda assim, reconheço a força de quem admite que suas esperanças e expectativas tenham chegado ao fim e optam por encerrar a própria vida. Não posso dizer que acho isso legal, mas, no mínimo, a pessoa que o faz tem muita coragem.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

TORÇA E FAÇA UM PEDIDO...

Outro dia eu saí com minha mãe e na hora da cede, compramos uma garrafinha d'água. Daí, eu reparei que tinha uma coisa escrita na garrafinha. Fui ler, e ví uma pérola:

"TORÇA, FAÇA UM PEDIDO e ATRAIA COISAS BOAS"

Queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee?

Queria me lembrar quando foi que as pessoas começaram a acreditar cegamente em tudo o que é dito pra elas. Quando a publicidade se libertou de algum bom senso (se algum dia o teve, charo!) e passou a nos chamar de "altamente sugestivos" na cara larga. Eu, infelizmente, já tinha comprado essa água. Não que eu não tenha gostado da ideia deles usarem menos material pra produzir as garrafinhas e envasar uma bebida que é, essa sim, essencialmente, gratuita na fonte ... não, eu até gosto de pensar que é menos 20% de material usado. Não gostei muito da ideia de não conseguir usar a garrafinha novamente, pra transportar qualquer outro líquido, porque ela é bem fraquinha. Daí, vale a té pensar se esses 20% realmente vão fazer alguma diferença, em termos ambientais.

Não dá pra evitar em pensar que, menos material na produção da embalagem representa MENOR CUSTO DE PRODUÇÃO NA EMBALAGEM! Ou seja, eles estão ganhando dinheiro, vendendo água ... aquela água, sabe, que cai na chuva, que tá nos rios... ou melhor, eles vendem a conveniência de eu poder ter essa água em lugares destintos, em varios momentos da minha vida.

E olha que pela conveniência de eles economizarem um quinto de material no envase dessa bebida, que na fonte é gratuita, eu não recebi nenhum beneficiozinho. Sequer o preço do produdo uns 5% mais barato!

Quero dizer, é nos chamar de bestas na cara larga e nos sugerir que façamos um pedido. O meu pedido seria:

"SENHORES PUBLICITÁRIOS, EU TORÇO PRA QUE VOCÊS PAREM DE ACHAR QUE EU SOU UM COMPLETO IDIOTA E QUE VOU COMPRAR QUALQUER IDEIA ESTAPAFÚRDIA QUE VOCÊS TENHAM PRA CAMUFLAR AS DECISÕES DE SEUS CLIENTES EM BARATEAR O CUSTO DA EMBALAGEM" ...

Qual é a deles? Acham que tão me vendendo água do poço dos desejos?







segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ECONOMIZAR TEMPO, PRA QUÊ?

"Não perca mais tempo..."


São incontáveis as vezes que vemos esse tipo de título em peças publicitárias durante um dia, ou nas ruas, ou ouvimos essas coisas em conversas. Sua amiga dizendo: "não perca tempo com tal fulano". Seu chefe dizendo: "não perca tempo com detalhes, vamos faturar".

Mas, afinal de contar, estamos economizando tempo, pra quê?

A vida não é simplesmente esse exato segundo que você despende pra ler o que eu escrevi em algum segundo perdido no passado? Pois é, se não podemos esperar nada do futuro até que ele chegue, vamos passar uma vida economizando tempo em prol do que?

Hoje eu estava vendo um comercial onde uma moça passava uma tintura nos cabelos e ficava maravilhada porque agora podia fazer isso em apenas 10 minutos, enquanto antes demoraria 30 minutos. Oras, a maior paixão das mulheres é ir ao cabeleireiro e gastar horas lá fazendo qualquer coisa menos procedimentos estéticos. Elas querem mesmo é conversar, jogar conversa fora e papear sobre besteiras e coisas que no dia-a-dia parecem futilidades pelas quais ninguém quer perder o tempo em discutir. Então, pra que salvar 5 ou 10 minutos do seu tempo?

Alguém, pelo amor, vai chegar em casa 5 minutos mais cedo e dizer "nossa, agora minha vida está completa porque vou poder dormir por mais 5 minutos?". Não, né!

Então, acho que a questão é aproveitar cada segundo que utilizamos pra fazer coisas que nós achamos uteis e, mais que isso, passar a ver a utilidade de cada pequena coisa da nossa vida porque, afinal de contas, ninguém sabe porque está aqui e se vai mesmo ter alguma coisa pra fazer depois. Eu acho que o barato das coisas é o tempo e a energia que dispendemos com cada uma delas. A gente tem que considerar também que o tempo é alguma coisa muito subjetiva. Ok que exista algumas teorias pra definir o passar de um segundo: o movimento de um pêndulo num ângulo de X graus ou a distância percorrida pela luz no vácuo. Mas, por mais que no relógio os segundo sejam todos iguais, nós vemos o passar do tempo com outros sentidos e as vezes até nos desconectamos das formalidades da contagem.

Em resumo, ao menos que alguém deseje passar pela vida pensando só no que fará com o tempo que economizou, nós devíamos viver cada segundo e aproveitá-lo da melhor forma. Afinal, não adianta nada ter economizado muitas horas se, de uma hora pra outra, o nosso relógio da vida pode parar.

domingo, 15 de janeiro de 2012

ARTE CONTEMPORÂNEA?

Eu tenho medo! Muito medo das palavras instalação, performance e arte contemporânea.
Essas palavras são tão obscuras como a utilidade de certos acontecimentos artísticos na nossa sociedade. Eu as vezes me pergunto se a arte contemporânea (hoje em dia) serve pra mais alguma coisa além de massagear o ego de artistas que desistiram de aprender "técnicas".

Aliás, muitos deles até aprenderam... mas, não se aperfeiçoaram, e resolveram que a transgressão seria mais divertido e vendável. Algumas instituições bancárias do nosso país, bem como outras grandes empresas, usam a arte contemporânea pra lavar dinheiro - afinal, quem decide o preço é o artista, e pra onde o dinheiro vai, depois da obra paga, é problema dele; dái ao dinheiro pago retornar parcialmente para o pagante das obras é só um jogo de esconde-esconde bem feito.

Não é bem isso que me aborrece. Eu posso dizer que num momento da minha vida eu já tive a "crise da expressão" e achava que minhas manchas e rabiscos comunicavam um mundo para as pessoas, mas, não, não o faziam. Caí na real e ví que os filtros na comunicação são tão pessoais que as pessoas podem ou não sacar aquilo tudo.

Bem, daí eu gostaria de saber qual a utilidade desse tipo de obra de arte enquanto meio de comunicação ou agente de reflexão social sendo que ela, isolada de uma explicação por escrito ou de algum agente alucinógeno, não tem poder de comunicar muita coisa. Daí, os mais "mudérnos" vem falar que a arte as vezes comunica uma emoção, uma textura, um cheiro, uma lembrança ... porra, até meu chinelo me comunica uma lembrança e ninguém tem que pagar R$23.000,00 pelo par, só pra chamar de arte e trazer de volta lembranças. Daí tem a performance, onde o colega criativo não satisfeito em apresentar a manifestação de sua sandice tem, algumas vezes, o prazer de mostrar os efeitos colaterais ao vivo e, mais uma vez, de modo fartamente pago. Outra coisa é o conceito (ou a falta dele) no quesito instalação: um monte de tranqueiras no mesmo espaço que te fazem lembrar, sentir ou pensar sobre alguma coisa. A gente precisa mesmo isolar uma geladeira velha num museu pra reparar que ela é uma geladeira velha? Tão chamando você de bobo...

Nas minhas ultimas visitas a museus e galerias de arte contemporânea eu tenho achado muitas releituras e conceitos velhos, daquelas escolas artísticas clássicas, mascarados pela falta de "técnica" ou repaginação dessas coisas, e as pessoas mais tapadas babando na frente das mais novas roupas do imperador, dessa vez com sucatas e um aspecto visivelmente mal planejado.

Nessa história o que mais me aborrece é que algumas das pessoas que conheço que tem as idéias mais ousadas, criativas e com potencial transformador acabam indo dar aula de artes plásticas nas escolas do estado porque acreditam que seu trabalho vai ter resultado mais efetivo se realizado para um público que realmente demande de informação e mudança; ou então os que vão fazer restauração de quadros antigos pra poder sobreviver e custear sua arte realmente transformadora, ou ainda os que tentam manter a chama do pensamento aceso sem se sujeitar a nenhuma situação degradante só pra conseguir levar suas idéias boas pra frente, ás custas de ações horrendas.

Enfim, coleguinhas da arte, vamos brincar de ser realmente criativos ou então simplesmente aceitar nossas limitações e reconhecer o talento, que também é um valoroso talento, em criar composições abstratas vulgares, mas, que ficam lindas na parede do dentista.